No dia 07 de julho foi instituído o dia mundial do chocolate. E não é à toa que esse derivado do cacau ganhou até mesmo um dia em sua homenagem, afinal, os seus sabores estão presentes e são muito aclamados em todos os cantos do mundo.

Os primeiros vestígios da descoberta do chocolate nos levam diretamente ao ano 1.500 a.C., em que a civilização Olmeca habitava o que hoje conhecemos como o México.

Posteriormente, os Maias também fizeram uso do fruto, o qual era cultivado e com suas sementes preparava-se uma bebida muito especial para a  época, a qual, era inclusive considerada sagrada.

Eles temperava-na com pimenta e baunilha.

Em cerimônias religiosas, o cacau era servido torrado, junto de especiarias e mel.

Mais adiante, com o domínio espanhol sobre os Maias, o fruto foi inserido por toda a Europa, o que deu origem a novas e inúmeras receitas com o cacau. 

No entanto, acredita-se que foram os suíços os primeiros a terem a ilustre ideia de misturar o cacau ao leite, dando origem ao chocolate mais semelhante ao que conhecemos e consumimos hoje.

Tendo em vista essa data especial, trouxemos hoje uma saborosa receita que leva o chocolate como ingrediente principal.

Trata-se de um bolo com um irresistível recheio de brigadeiro para você comemorar esse dia. Acompanhe!: 

Dia mundial do chocolate: comemore com uma deliciosa receita de bolo recheado com brigadeiro

Para o preparo do brigadeiro você precisará de:

Meia xícara de cacau em pó

Meia xícara de chocolate em gotas

Uma colher de sopa de manteiga

3 latas de leite condensado

Modo de fazer

Em uma panela em fogo baixo, misture o leite condensado, o cacau em pó, a manteiga e o chocolate em gotas, mexendo sempre até que observe o ponto ideal de um brigadeiro (soltando dos fundos da panela).

 Atente-se para que o brigadeiro não endureça demais. 

Desligue a mistura antes que chegue ao ponto de um brigadeiro para enrolar. Bastando engrossar, apenas.

Calda especial de chocolate

Para a calda do bolo, você precisará de:

2 colheres de (sopa) de cacau em pó

200 g de creme de leite fresco

1 lata de leite condensado

Modo de preparo

Com o auxílio de um fouet, misture bem em um recipiente o leite condensado e o cacau.

Feito isso, coloque a mistura para cozinhar em uma panela em fogo médio em, até atingir uma mistura cremosa.

Para finalizar, adicione o creme de leite fresco, misture e retire a calda do fogo, levando-o para gelar em seu refrigerador.

Massa do bolo de chocolate

Ingredientes

1 xícara de (chá) de farinha de trigo

5 ½ colheres de (sopa) de cacau em pó

5 ovos

2 xícaras de açúcar

2 colheres (chá) de fermento

Manteiga e cacau em pó, para untar sua forma

Leite para molhar a massa do bolo depois de pronto (aproximadamente uma colher de sopa).

Modo de preparo

Em uma batedeira adicione a farinha e os ovos.

Bata até que você observe uma mistura homogênea e aerada, a qual deve ter dobrado de tamanho.

 Observado isso, adicione aos poucos o cacau, o açúcar e o fermento.

 Unte a forma escolhida com manteiga e polvilhe com cacau. Na sequência despeje a massa do seu bolo de chocolate.

 Leve ao forno que deve ser pré-aquecido a temperatura de 180° pelo tempo de 25 minutos. 

Espere esfriar e então desenforme!

Para não ter erro no processo de desenformar seu bolo, se preferir, faça uso de um papel manteiga para forrar toda a superfície da sua forma.

 Se optar por isso, anule o uso do cacau e prefira apenas a manteiga para untar sua forma.

 Após desenformado, corte seu bolo ao meio. Umedeça-o com o leite reservado e, na sequência, acrescente o brigadeiro preparado para o recheio.

Cubra-o com a outra metade do bolo e então finalize com a calda especial de chocolate que preparou.

Coloque pra gelar e, posteriormente, experimente essa surpreendente receita de bolo para celebrar o dia mundial do chocolate à altura! 

Gostou da dica? 

Então não deixe de acompanhar nosso blog semanalmente para conferir muitas mais!

Bateu vontade de comer uma sobremesa agora mesmo? 

Confira nossas receitas especiais e peça para entregar no conforto e segurança de sua casa por meio do nosso serviço de entrega. 

Veja também: Como preparar um fácil e delicioso mignon de forno na manteiga 

E mais: Aprenda de uma vez por todas harmonizar vinho com comida

Determinação e criatividade são algumas das características que não faltam na cozinha dessas 6 grandes Chefs. 

Dispostas a alcançar os mais altos patamares da gastronomia mundial, elas ainda se veem longe de receber o mesmo prestígio que renomados chefs homens.

Entretanto não pensam em desanimar e estão dispostas à provar que são tão capazes de surpreender e fazer história.

No mês da mulher, enaltecemos grandes chefs da gastronomia mundial, que assim como tantas mulheres, se empenham em seus múltiplos papéis, dando sempre o melhor dê si. 

Pronto (a) para conhecê-las?

1. DANIELA SOTO-INNES

Até a chegada do Cosme em 2014, nenhum restaurante mexicano havia sido tão bem avaliado em toda a Nova York.

A jovem levou o estabelecimento ao 25º posto dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo em 2018.

Daniela Soto-Innes, de apenas 28 anos, recebeu de seu mentor, Enrique Olvera, o privilégio de tocar o restaurante. Tarefa que tem tirado de letra.

De origem mexicana, a chef é conhecida por seu entusiasmo na cozinha e simpatia com os clientes, sem dúvida uma inspiração e exemplo a ser seguido.

 2. ANA ROS

Considerada uma das melhores chefs do mundo e agora ainda mais conhecida por sua participação no seriado Chef’s Table, da Netflix, Ana Ros é uma mulher de fibra, que passou por muitos desafios para chegar onde está hoje.

Forte, esquiadora e mãe de dois filhos, ela só não possui estrelas Michelin, porque não existe Guia Michelin em seu país, a Eslovênia.

Seu restaurante, Hisa Franko, está entre as montanhas de uma região governada por comunistas há décadas.

Recém-formada em relações internacionais quando assumiu a cozinha de um restaurante pela primeira vez, Ana Ros se deparou com o rompimento da relação com seu pai, que o fez como protesto devido às suas escolhas.

Ana e seu marido Valter, se viram à beira da falência inúmeras vezes antes do sucesso, em virtude de se dividirem entre o restaurante no andar de baixo e os cuidados com a criação dos filhos, no andar de cima.

Corajosa, não desistiu até se tornar quem é, um dos maiores nomes da gastronomia mundial.

 3. ANNE-SOPHIE PIC

Anne-Sophie Pic é a única mulher francesa a ter três estrelas Michelin.

Com restaurante localizado em Valence, no sul da França, Anne-Sophie, bisneta de Sophie, a primeira grande chef da família, carregou consigo a enorme responsabilidade em sua profissão de manter a alta reputação dos Pics, cujo pai e avô também possuíam 3 estrelas Michelin.

Desde cedo foi arquitetando o que seria hoje um grande império, muito comparável ao de seus conterrâneos igualmente renomados Joël Robuchon e Alain Ducasse.

Ao todo, Anne conta com oito restaurantes, que vão de divertidos bistrôs a formidáveis points gastronômicos, como os La Dame de Pic de Paris e Londres.

Ela conta como braço direito e grande fã, seu marido David, que prova sempre seus lançamentos e diz ser tudo feito  com o coração, pela chef.

4. HELENA RIZZO

Reconhecida no Brasil pelo Maní, que já possui mais de uma década de fama, Helena conta agora com novos projetos, os quais carrega com a mesma paixão.  

A Padoca do Maní – que acaba de ganhar uma filial no Shopping Iguatemi – e o Manioca, no mesmo shopping, são alguns dos frutos que o trabalho de Helena deram nos últimos anos.

Se não bastasse tudo isso, ela ainda encontra tempo em sua agenda para o lab.maní, um programa gratuito que tem por objetivo treinar estagiários nas cozinhas do grupo.

 Helena também faz participação do The Taste Brasil e foi jurada no programa The Final Table, da Netflix.

Está gostando de conhecer mais sobre a história dessas grandes mulheres e chefes renomadas da alta gastronomia mundial?

Então não deixe de acompanhar nosso post a seguir com mais dois nomes muito especiais e suas trajetórias para alcançar o sucesso que possuem hoje. 

Veja também: 

Molho Espagnole: aprenda a preparar de forma simples

Risoto de queijo com tomate seco: aprenda a saborosa receita

Massas x molhos: aprenda a fazer combinações perfeitas 

Quando pensamos em piratas, lembramos de figuras masculinas estereotipadas, com tapa-olho, chapéus e espadas. O que nem todos sabem é que, além de homens, tivemos muitas mulheres piratas importantes ao longo da história.

Anteriormente, citamos algumas delas que, inclusive, entraram no ranking dos piratas mais temidos dos sete mares.

Caso tenha perdido, confira aqui!

Conheça agora a história de mais 3 importantes mulheres piratas, as quais nunca citamos anteriormente em nosso blog.

Acompanhe!

1. Jacquotte Delahaye

De pai francês e mãe haitiana, Jacquotte teve que lutar desde cedo por sua sobrevivência.

A criança, que futuramente se tornaria uma das mulheres piratas mais importantes da história, perdeu a mãe em decorrência do parto de seu irmão mais jovem.

Não muito distante daquele evento, Jacquotte perdeu seu pai, que foi assassinado. Devido a isso, passou a ser a responsável por seu irmão.

Como resultados dos eventos que ocorreram, Jacquotte se juntou a um grupo de piratas que estava se formando no Caribe.

Acontece que ela não era a única mulher pirata no local e decidiu unir forças a Anne Dieu-Le-Veut, outra mulher que também ficaria bastante conhecida por seus feitos enquanto pirata.

No primeiro momento, a novata pirata se disfarçou de homem, pelas circunstâncias difíceis naquele meio por ser mulher, principalmente quando levado em conta a época em que Jacquotte viveu.

Não demorou muito para que fosse descoberta.

Sua beleza era tanta, que a pirata logo precisou pensar em um plano de fuga para escapar das consequências que aquela descoberta a trariam.

E foi assim que Jacquotte Delahaye encenou a própria morte para escapar dos demais piratas.

 2. Ingela Gathenhielm

Acredita-se que Ingela Gathenhielm tenha sido um dos casos mais peculiares da lista de mulher piratas que fizeram nome na história.

Ingela foi uma mulher pirata que teve a aprovação direta do rei Carlos XII para saquear navios além de nações vizinhas.

Junto de seu marido, ficou conhecida por atacar diversos navios. Conta-se ainda que era ela quem arquitetava e era o cérebro de todas as operações.

Com a morte do seu esposo, Ingela se viu inclinada a assumir o controle total dos negócios.

Enquanto a Grande Guerra do Norte ocorria, Ingela aproveitava para aumentar seus lucros.

Por essa razão, a pirata passou a ser conhecida como a “Rainha dos Navios”.

Mais tarde, com o fim de um tratado que havia sido foi assinado, Ingela se obrigou a desistir de ser uma mulher pirata, casou novamente com um tenente e faleceu pouco tempo depois.

Gostou de conhecer essas interessantes histórias sobre essas importantes mulheres piratas?

Então não deixe de acompanhar nosso post a seguir com uma curiosa lenda de uma pirata que foi uma rebelde princesa antes de atingir seu posto! 

E nesse dia especial da mulheres não esqueça: para surpreender as que você ama e admira, conte com o Tortuga Restaurante! 

Pratos deliciosos e um ambiente temático para que ela relaxe e se divirta muito em seu dia.

Em nosso último texto você pode conhecer a origem da famosa e amada combinação de massa e recheios, a popular pizza! 

Conheça agora o desenrolar dessa história e saiba como ela chegou até às nossas mesas nos dias de hoje. 

A Popularização da pizza 

A Fama dos Espósito percorreu toda a Itália, fazendo com o Rei Umberto I, na época, organizasse um uma verdadeira operação de guerra para dirigir até a cozinha do Palácio, o popular casal de comerciantes.

A paixão da Rainha Margherita de Sabóia pela pizza ofertada foi tão grande que a receita elaborada naquele evento recebeu o nome de “Margherita”.

No Brasil

A pizza desembarcou no Brasil através dos imigrantes italianos, celebrizando o popular bairro paulista Brás, onde se concentrava na época a maior parte dos imigrantes.

Até os anos 50, a pizza era algo exclusivo de colônias italianas. Sendo aos poucos disseminada por todo o país.

Hoje, trata-se de um dos pratos mais populares e consumidos por toda a extensão do Brasil. 

O dia da pizza

O dia da pizza passou a ser comemorado a partir do ano de 1885.

A data escolhida para tal comemoração foi o dia 10 de julho.

Ficou com água na boca depois dessa breve aula de história?

Então venha para o Tortuga!

Aqui você encontra as melhores pizzas da cidade de Curitiba e de quebra, aproveita um ambiente totalmente personalizado, além de um excelente atendimento.

Venha e comprove! 

Veja também: Quem foram os piratas mais temidos dos sete mares 

E mais: 6 filmes imperdíveis com piratas para ver ao menos uma vez na vida

Muito popular e apreciada por paladares que vão dos mais simples aos mais refinados, a pizza que conhecemos passou por diversas configurações, mas seu surgimento já tem cerca de 6 mil anos.

Quer saber mais como iniciou a história desse aclamado prato? 

Então acompanhe o texto que preparamos para você:

Como surgiu a pizza?

Acredita-se que a história dessa adorada combinação de massa e recheios tenha tido seu início por volta de 6 mil anos atrás com os egípcios.

Eles tinham o costume de misturar farinha e água, dando origem a base do que, mais a diante, seria a popular pizza.

Mais adiante, os gregos também tiveram contribuição nessa receita, pois eles tinham o hábito produzir massas à base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico.

Posteriormente, assavam as massas sobre tijolos quentes.

A então novidade foi parar na península da Etrúria, na Itália. Tratava-se de um alimento bastante simples consumido no sul do país, mas foram os napolitanos que resolveram incrementar a receita, que então recebeu ingredientes como o molho de tomate e o orégano.

Com um pouco mais de recursos, os napolitanos, que comiam a combinação como uma espécie de sanduíche, começaram a agregar a refeição:

queijo;

pedaços de linguiça;

ovos.

Foi a partir do século XVI que a novidade que antes tratava-se apenas de um prato típico da região de Nápoles se espalhou por outros continentes.

A primeira versão redonda da iguaria 

A primeira pizza em formato redondo, como geralmente vemos, foi criada por Rafaelle Espósito, no ano de 1889, para ser servida à rainha da Itália, Margherita.

A pizza preparada para esta ocasião levou recheio que continha as cores da bandeira italiana, como o queijo (branco), o manjericão (verde) e tomates (vermelho).

Rosa e Raffaele Espósito, dois comerciantes de Nápoles, fabricavam e comercializavam uma versão aperfeiçoada de pão, que levava recheios como queijo “cavalo”, azeitona, e torresmos.

O prato era bastante popular na mesa das famílias mais simples de Nápoles.

Desde então a popular pizza como conhecemos hoje foi denominada desta forma.

Está gostando de conhecer essa interessante história sobre o surgimento da pizza? 

Então não deixe de acompanhar a continuação dela em nosso próximo post!

+ Molho Espagnole: aprenda a preparar de forma simples

+ Massas x molhos: saiba como fazer combinações perfeitas 

Em 2019, Under o primeiro restaurante submarino na Europa foi aberto ao público.

Localizado no sul da Noruega, Under é um projeto do estúdio de arquitetura Snøhetta que tem por objetivo proporcionar uma experiência única a quem visita o espaço.

O espaço está situado na costa da Noruega, em Lindesnes, considerado o ponto mais meridional do país escandinavo.

Curiosidades sobre o restaurante 

Em norueguês, Under significa “debaixo” e “maravilha”. Com partes estrategicamente submersas em águas frias do Atlântico Norte, o edifício com  34 metros, possui cerca de 5,5m abaixo da superfície do mar.

O intuito é gerar uma maior integração entre a rugosidade externa do concreto que, aos poucos, se tornará parte de um recife.

Com capacidade para 40 convidados, o restaurante oferece uma vista panorâmica do fundo do mar, possibilitando aos visitantes a observação de uma grande diversidade de espécies marinhas.

Veja mais: Deliciosa receita de filé mignon ao molho gorgonzola

Outro destaque importante do local é que, além de restaurante, o espaço funciona também como centro de pesquisa marinha.

Culinária ímpar e lista de espera estão inclusas na experiência de quem deseja conhecer o restaurante 

Quanto à oferta culinária, oferecida pelo chef responsável Nicolai Ellitsgaard e sua equipe, baseia-se em “ingredientes frescos e de sabores e puros”, segundo o próprio chef.  

Under abre apenas para o jantar e desde de a abertura de suas portas, possui uma grande lista de espera que exige inscrição de interessados que desejam conhecer o local e viver a experiência proporcionada pelo restaurante.

Gostou dessa curiosidade sobre o mundo da gastronomia? 

Compartilhe com seus amigos e familiares que também adorariam conhecer o local um dia e que tem prazer pela boa gastronomia, novas culturas e viagens.

O Restaurante Tortuga Localizado em Curitiba, em região típica de turismo na região, apoia e reconhece a importância de proporcionar experiências fantásticas e exclusivas a seus clientes. 

Por isso, tem como objetivo principal oferecer excelência na gastronomia do restaurante além de bom atendimento e temática que encanta e surpreende turistas e moradores locais cada dia mais.

Em sua próxima experiência cultural e gastronômica, passe pelo Tortuga  e surpreenda-se!

Destemidos, audaciosos e assustadores. Assim eram popularmente conhecidos os piratas que dedicaram boa parte ou toda a sua vida para arquitetar expedições, comandar navios e saquear tesouros. 

Conheça agora alguns dos principais nomes entre os piratas mais temidos dos sete mares:

Sir Francis Drake

El Draque, como também era conhecido Francis Drake, foi um corsário (pirata responsável por pilhar os navios inimigos) condecorado pela Rainha Elizabeth.

 Ele ficou conhecido por ser o terror dos espanhóis, após conseguir destruir o que até então era conhecido como a “Invencível” Armada Espanhola e abastecer a Coroa Britânica com os tesouros saqueados.

 O corsário foi tão detestado, que o rei da Espanha, na época, ofereceu a recompensa do que equivalia a cerca de 6 milhões de dólares nos dias de hoje, por quem trouxesse a cabeça de El Draque.

Captain Kidd

Willian Kidd também foi um corsário inglês, porém ele passou um pouquinho dos limites.

Contratado para saquear navios franceses, que na época estavam em guerra contra a Inglaterra, Willian Kidd ou Captain Kidd, como era conhecido, ia muito bem, até que começou a destruir e pilhar navios que estavam fora de seu contrato pré-estabelecido junto a marinha britânica. Com isso, não demorou muito até ele fosse preso.

 Willian Kidd foi julgado e morto pelo governo da época. Dizem as lendas que antes disso ocorrer, o capitão teria escondido em diversos locais, tesouros que havia saqueado. A quem os procure até os dias de hoje.

Anne Bonny

Anne Bonny, um dos maiores nomes da pirataria, principalmente no que tange às piratas mulheres, foi uma irlandesa, que se mudou ainda quando criança para o Caribe.

 Diferente da maioria dos piratas, Anne não necessitava de dinheiro. Seu pai era um homem bastante rico. Entretanto, mais tarde Anne decidiu casar-se com um marinheiro, chamado James Bonny que era pobre e por isso teve que abrir mão de todos os bens que o pai possuía.

 Após algum tempo, decepcionada com a vida morna que vivia ao marido, Anne foi em busca de uma vida e um companheiro mais interessante, em Nassau. Lá conheceu o pirata Calico Jack. E não muito tempo depois, já fazia parte de uma tripulação.

 No ano de 1720, o navio em que Anne se encontrava foi atacado por ingleses. Junto a  poucos marujos, Anne Bonny lutou bravamente até fosse presa. A maioria dos homens se encontravam bêbados, e naquele ataque, nem se deram o trabalho de lutar, se rendendo facilmente, incluindo Calico Jack.

Foto/reprodução: Selo com ilustração da pirata de Anne Bonny. Via: Vic – Adobe.

Ao ser presa, Anne alegou que estava grávida e com isso, conseguiu que sua condenação fosse adiada. Mas tarde, conseguiu ser perdoada. 

Anne Bonny viveu até seus 80 anos de idade no ano 1782 (estima-se) . Uma frase dita por ela em seu último contato com o capitão, naquele episódio e que é bastante famosa até os dias de hoje, principalmente entre historiadores: “Se você tivesse lutado como um homem, não teria que morrer feito um cão”.

Calico Jack

John Rackham, ou Calico Jack, como era popularmente conhecido na época, ficou bastante conhecido pelos 7 mares por sua bandeira que continha uma caveira junto a  duas espadas cruzadas sobre um fundo preto. Um grande símbolo pirata que foi estabelecido até os dias de hoje.

Além disso, Calico Jack também ficou bastante conhecido por ter em sua tripulação dois dos grandes nomes piratas femininos da época e da história,  Anne Bonny e Mary Read.

 Calico Jack acabou sendo capturado pelos ingleses, sem oferecer nenhuma resistência. Após isso, o pirata foi enforcado pelo governo.

Está gostando de conhecer essas curiosidades sobre os piratas mais temidos dos sete mares? 

Então não deixe de conferir nosso próximo post com mais três dos maiores nomes piratas de toda  história. Incluindo o terrível e popularmente conhecido Barba Negra!

Em terra, era bastante comum que os piratas comessem e bebessem em excesso, para compensar o tempo e alimentos que ingeriam nos navios, como carne passada, biscoitos velhos e roídos, água estagnada, entre outros. Todavia, ao se encontrarem em terra firme, os piratas aproveitavam fartos pratos típicos da época. Entre eles, uma receita de salada com um sabor forte, servida em tabernas de Port Royal, Tortuga e outras bases piratas.

Já imaginou como seria apreciar hoje uma típica refeição pirata? 

Muitos podem achar uma experiência desnecessária, tendo em vista as diversas e saborosas opções que temos hoje. Por outro lado, essa pode se tratar de uma oportunidade bastante interessante e culturalmente rica, além singular. 

Se você é do tipo que gosta de experimentar novos sabores, desbravar culturas ou mesmo aprecia e têm curiosidade pela cultura pirata, saiba que nossa dica em forma de receita hoje poderá lhe agradar bastante. 

Curiosidade 

Esta receita foi retirada do livro histórico intitulado como “The Art of Cookery” ou  “A Arte da Culinária”, em português, publicado no ano de 1747 por Hannah Glasse (uma escritora de culinária inglesa do século XVIII, responsável pelo livro mais vendido de culinária naquele século, o “The Art of Cookery Made Plain and Easy”).

Conheça agora a Salmagundi,derivado do francês salmigondis, que significa confusão ou mesmo mistura. 

Itens necessários para a receita 

Para preparar esta iguaria, separe os ingredientes: 

(A quantidade estabelecida de itens abaixo, serve um total de 10 pessoas)

• 2 a 3 cabeças de alface (podem ser lisas ou crespas) 
• 2 Frangos 
• 9 Anchovas
• 1 Limão
• 4 Ovos
• Cebolas à gosto 
• Salsa á gosto
• Água
• Óleo de Salada
• Vinagre
• Sal
• Pimenta
• Uvas ou Feijão Verde 

Modo de Fazer 

Foto/Reprodução: Folhas de alface. Via: vaivirga – Adobe

Acompanhe o passo-a-passo para realizá-lo com precisão: 

1. Pegue as alfaces escolhidas e as lave. Em seguida, seque-as bem com o auxílio de um  pano de louça ou papel toalha. Após isso, corte-as o mais fino que puder, e forre o fundo de uma travessa até que tenham coberto cerca de 1 polegada (cerca de 2,5 cm) do recipiente;
2.  Pegue os dois frangos assados, já frios e retire a carne do peito e asas das aves, para criar uma nova camada em sua travessa, sob as folhas de alface picadas. Dessa vez, deve-se preencher o recipiente até que tenha alcançado a marca de 3 polegadas (cerca de 7,6 cm) de frango;
3. Desosse as aves, e após ter feito isso, separe as anchovas e corte cada uma delas em oito partes, que posteriormente devem ser adicionadas as duas peças de aves;  
4. Retire a carne “magra” das coxas e sobrecoxas dos frangos e corte-os em cubos. Faça o mesmo com o limão separado anteriormente, cortando os em pequenos pedacinhos;
5. Cozinhe as gemas dos ovos e posteriormente, pique-as. Junte com o restante das anchovas e acrescente salsa a gosto. Una esses itens, misturando os e com as mãos e forme uma nova camada na travessa;
6. Cozinhe as cebolas e pique-as de forma que fiquem do tamanho aproximado de gemas de ovos. Em seguida, acrescente metade das cebolas cortadas ao centro da travessa, sob o restante dos alimentos já adicionados;
7. Com a outra parte das cebolas, contorne as laterais internas da travessa;
8. Acrescente o óleo de salada, o vinagre, sal e pimenta (a gosto);
9. Finalize o prato decorando-o com as uvas escaldadas ou feijão verde (de acordo com sua preferência). Em seguida, sirva-o como entrada.

*Obs: esta receita foi retirada e adaptada do livro “Piratas” por John Matthews da EVEREST EDITORA, que por sua vez retirou a mesma do livro histórico citado anteriormente. 

O que você achou desse prato típico pirata? Encararia? 

Apesar de preparado de modo peculiar, a receita leva diversos ingredientes já conhecidos por nosso paladar e utilizados em nossa cozinha frequentemente. Basta saber agora se todos juntos e temperados dessa maneira, agradaria aos exigentes paladares atuais. 

Uma ótima sugestão para surpreender amigos e familiares com um pouco da cultura pirata. 

Vai se arriscar? Então não deixe de compartilhar conosco a sua experiência! 

Hoje o termo “pirata” é bastante popular e utilizado para apontar alguém ou algo que é fraudado e/ou distribuído sem autorização do autor, como por exemplo filmes, músicas e softwares. Entretanto, os verdadeiros piratas foram em sua maioria homens e algumas mulheres que navegaram pelos sete mares, arquitetando planos, guerreando e saqueando embarcações e cidades em busca de itens valiosos para utilizar como moeda de troca. 

O estereótipo mais conhecido desses bucaneiros é o dos Piratas do Caribe. Essas figuras da vida real, que associamos à companheirismo, lutas com espada e baús de tesouros, foram bastante representados nas telonas do cinema, desde a Era de Ouro de Hollywood, passando pelas populares animações até chegar às mais novas  configurações como a famosa Saga Piratas do Caribe, que levou a cultura a outro patamar. 

Veja também: 10 curiosidades sobre os piratas que vão te surpreender

Se você, assim como nós do Restaurante Tortuga, se tornou um apaixonado pela cultura pirata, deve assistir esses 6 filmes que listamos abaixo. 

Filmes com piratas para ver ao menos uma vez na vida

1. “A Ilha do Tesouro”(1934)

O livro de Robert Louis Stevenson já teve mais de 50 adaptações para a TV e o cinema, que iniciaram desde a era do “cinema mudo”. Esta, entretanto, criada pelo mesmo criador de “E o Vento Levou”, foi a terceira e a primeira com som, gravada dentro e fora de um estúdio.

No filme, Wallace Beery faz o memorável Long John Silver, Jackie Cooper é o jovem Jim Hawkins e Lionel Barrymore representa Billy Bones. 

2.”A Rainha dos Piratas” (1951)

Este filme representa uma das poucas criações para as telonas que contam sobre  mulheres piratas. No filme, Jean Peters interpreta Anne Providence, uma personagem baseada na famosa pirata irlandesa Anne Bonny, numa versão um pouco mais romantizada em relação à original.

Louis Jourdan, Debra Paget, Herbert Marshall e James Robertson Justice também são parte dessa aclamada aventura vista de outro ângulo, o da pirataria mulher.

3. “Piratas Pirados” (2012)

Se você se diverte e dá boas gargalhadas com filmes de animação, esse é para você!

O Capitão Pirata (Hugh Grant) é um dos mais desastrados piratas dos sete mares. O capitão é louco para derrotar seus rivais Black Bellamy (Jeremy Piven) e Cutlass Liz (Salma Hayek), porém, sua tripulação pra lá de maluca, só consegue atrapalhá-lo ainda mais ao invés de ajudar. Se não bastasse isso, o capitão ainda tem que encarar uma impulsiva Rainha (Imelda Staunton) junto do famoso pesquisador Charles Darwin (David Tennant).

4. “Hook – A Volta do Capitão Gancho” (1991)

Peter Banning (Robin Williams), que já foi Peter Pan, é um homem de 40 anos tão envolvido com o trabalho que deixou de dar atenção à sua família e esqueceu sua origem. Entretanto, o Capitão Gancho (Dustin Hoffman) decide seqüestrar seus filhos, forçando-o a retornar a Terra do Nunca.

5.”Piratas do Caribe A Maldição do Pérola Negra” (2003)

 O primeiro filme da série Piratas do Caribe baseia-se em uma atração encontrada nos parques da Disney. Johnny Depp inspirou-se em Keith Richards para compor o personagem do excêntrico capitão Jack Sparrow, que se une a um ferreiro (Orlando Bloom) para resgatar a filha do governador da Jamaica (Keira Knightley) das mãos de (Geoffrey Rush), um pirata morto-vivo que comanda um navio-fantasma.  

6. “A Ilha da Garganta Cortada” (1995)

Acredite se quiser, mas “A Ilha da Garganta Cortada” um dos filmes mais reprisados na Sessão da Tarde foi um grande fracasso de bilheteria.

Após uma época bastante lucrativa nas décadas de 40 e 50, as aventuras protagonizadas por piratas haviam decaído em Hollywood, com algumas poucas exceções. Renny Harlin, resolveu lançar sua esposa, a atriz Geena Davis, dentro do gênero após a mesma ter interpretado muito bem uma personagem em uma série de comédia. 

O filme utilizou as regras básicas de um típico exemplar de piratas, como duelos, tempestades e parte da tripulação andando sobre a prancha em direção à morte, com exceção de ousar tendo como capitã uma mulher que herda o navio e a tripulação do pai, um falecido pirata. Os espectadores podem contar com uma excelente trilha sonora, além da direção de arte de Raoul Walsh.  

Gostou das dicas? Então reúna os amigos, estoure a pipoca e prepare-se para a aventura! 

Na matéria anterior, você pode acompanhar um pouco sobre os verdadeiros costumes e prática piratas. Agora, você pode conhecer ainda mais curiosidades sobre esses temidos e adorados personagens da vida real.
Prontos para mais um pouco de aventura? Então acompanhe o texto a seguir.

6. Eles possuíam uma bebida secreta para curar possíveis doenças

Conhecida como “grog”, a bebida criada pelos marinheiros britânicos e que possuía uma versão adaptada pelos piratas, era bastante conhecida entre eles por curar doenças segundo a crença da cultura. A bebida ainda servia de alternativa, para que eles não bebessem água salgada do mar no decorrer de longas viagens.

A receita britânica se limitava a mistura de rum e água. Já na adaptação dos piratas, continha também açúcar e suco de limão na mistura. 

7. A barba do temido pirata Barba Negra 

O famoso Barba Negra ou Edward Teach, como era seu nome, foi tido como um dos piratas mais temidos e cruéis da história. Antes de atacar um navio, era de costume do pirata tecer à própria barba e atear fogo nela. A fumaça gerada causava um enorme impacto aos piratas que avistavam a cena, o que dava a barba negra uma enorme imponência e imagem amedrontadora. 

Foto/Reprodução: Pirata.Via: M.Dörr & M.Frommherz – Adobe

8. Houveram piratas mulheres

O gênero pouco importava, a maior característica para se tornar um pirata tratava-se de determinação! Prova disso foram Anne Bonny e Mary Read, uma famosa dupla de piratas mulheres que foram apanhadas no ano de 1720 e sentenciadas à força. A astúcia e perspicácia de Mary a ajudaram a escapar. 

Além dessa dupla, existem registros também de outras mulheres que encararam essa vida, além de inúmeras que vestiam-se de homens para esconder suas verdadeiras identidades e atuar em grupos masculinos.

9. O imperador Julio César foi sequestrado por um grupo pirata

Julio César, patrício, líder militar e político romano, foi certa vez capturado e aprisionado por piratas que, nem de longe, tinham ideia de quem estavam capturando. Ao solicitarem um resgate no valor de 20 talentos pelo homem que equivalia em média 700 mil dólares nos dias de hoje, o imperador achou graça e afirmou que valio no mínimo uma quantia de 50 talentos. 

Foto/Reprodução: Estátua de Julio César. Via: AR Pictures – Adobe

10. Eles não andavam na prancha

Apesar de popularmente conhecermos essa prática, os piratas não obrigavam seus reféns a andar na prancha antecedendo sua morte como vemos nos filmes e contos. É verdade! Pelo que se sabe, esse ato foi muito provavelmente criado por autores e diretores de obras de ficção. 

Os piratas reais, matavam seus inimigos de imediato, e quando optavam por torturá-los, eles os aprisionavam em ilhas desertas, os chicoteavam ou então, os amarravam na parte de trás do navio.

Gostou de conhecer essas informações sobre a cultura pirata? 

A época deles já terminou, mas suas lendas e aventuras continuam vivas, inclusive no Tortuga Restaurante. Quer vivenciar um pouco dessa cultura e ainda contar com uma deliciosa gastronomia? Então venha visitar o Tortuga Restaurante. 

Aguardamos você, marujo!