Nada melhor do que um bom vinho para acompanhar uma deliciosa receita com carne, não é mesmo? É verdade o que dizem: uma taça de vinho torna tudo mais agradável – desde que seja o vinho certo!

Sendo assim, acompanhe este post e descubra qual o vinho ideal para cada corte de carne vermelha e torne suas refeições ainda mais saborosas.

O vinho certo é capaz de mudar o sabor da carne

É isso mesmo! Com a harmonização correta entre o vinho e o corte de carne escolhido, você consegue realçar o sabor do prato e sua refeição deixa de ser meramente isso para se tornar uma experiência.

No entanto, você precisa levar em consideração alguns fatores para fazer a escolha certa, tanto relacionados ao prato em geral  quanto ao corte e ao vinho. Entre eles, estão, por exemplo:

• Quantidade de gordura presente na carne;
• Sabor do prato (salgado, amargo, azedo, etc.);
• Acidez do vinho;
• Quantidade de taninos no vinho.

Este último fator pode causar confusão em alguns, que não estão acostumados com esse conceito. Taninos são substâncias presentes na uva (e em outras frutas) que dão ao vinho uma sensação de adstringência. Dessa forma, tornam o sabor mais amargo. Portanto, vinhos com muitos taninos precisam acompanhar os cortes corretos de carne.

Sendo assim, confira abaixo os cortes mais nobres de carne e qual o vinho ideal para casa um deles!

Carne da picanha

Talvez um dos cortes mais macios da carne de boi, graças à gordura presente ao seu redor. Por isso, vinhos com bastante taninos e de uvas com maior acidez são os mais recomendados. Um exemplo do vinho perfeito é o de rótulo Cabernet Sauvignon argentino.

Lagarto

Por ser uma carne com mais fibras e menos gorduras, o lagarto é leve e fica perfeito quando acompanhado de um vinho com uma estrutura menor. E, ao contrário da picanha, quanto menos tanino melhor. O vinho mais recomendado nesse caso é o de rótulo Pinot Noir.

Como a carne de lagarto é geralmente é cozida na panela, leve em consideração também os temperos utilizados na receita.

Carne do alcatra

O mais popular nos churrascos, o corte de alcatra é, assim como o de lagarto, mais fibroso, no entanto, com mais gordura que o mignon, por exemplo. Já que conta com mais gordura, é indicado um vinho de uva mais ácida, como o Carménère.

Costela

A carne da costela do boi possui um sabor mais marcante, bem como é mais macia e com maior quantidade de gordura. Devido a isso, vinhos de uvas Syrah são altamente recomendados, pois são mais estruturados e ácidos, perfeitos para harmonizar com a gordura da carne.

Mignon

Por fim, mas definitivamente não menos importante, chegamos ao mignon. Considerado um dos cortes mais nobres e suculentos do boi, o mignon possui uma textura mais macia e pouca gordura.

 Os vinhos ideais para esse corte de carne são os de sabores mais intensos, como os do rótulo Pinot Noir, que acompanham a suculência do mignon.

Falando em mignon, você sabia que essa é uma das especialidades do Tortuga Restaurante? E, claro, para acompanhar nossos pratos, temos uma cartela repleta de opções de vinho.

Agora que você já sabe a harmonização ideal para cada corte de carne, não deixe de conhecer nosso restaurante. Estamos esperando por você!

Leia também:

Queijos e Vinhos: aprenda como harmonizá-los de forma simples com nossas dicas especiais.

 Quem nunca observou a combinação de queijos e vinhos retratada em algum lugar, não é mesmo?

Apesar de muito se falar sobre, poucas pessoas ainda, de fato, sabem realizar essa combinação adequadamente, a qual tende a elevar encontros, refeições e eventos a outro nível.

Pensando nisso e em complementar nossa série de harmonização de alimentos com vinho, trouxemos hoje dicas importantes de combinações ideais que você pode fazer em uma refeição diferente com a família ou eventos em que deseja surpreender seus convidados.

Acompanhe para se tornar um expert:

O início da história da harmonização de queijos e vinhos

Os primeiros registros dessa fabulosa e saborosíssima combinação nos levam diretamente à antiguidade e, inclusive, à fabricação desses dois produtos. 

Mesmo não tendo um ano ao certo para o início da prática.

Entre as semelhanças de queijos e vinhos podemos citar, antes de tudo, os processos de elaboração de ambos, os quais possuem diversas semelhanças, o que talvez explique a sinergia entre eles em nosso paladar.

Apesar de caminharem próximos no que diz respeito ao seu processo e experiência gastronômica, essa mesma deve ser realizada com atenção e carinho, para que o melhor sabor de ambos possa ser apreciado da melhor forma.

Iniciando combinações acertadas

Para iniciar, aconselhamos que, para obter a combinação perfeita você, primeiramente, pense que deve existir um equilíbrio perfeito entre acidez, corpo da bebida, tanino e gordura da comida, bem como sua consistência.

É comum ouvir de diversos sommeliers a respeito da criação de um “terceiro sabor”, que significa o complemento dos sabores queijo somado ao vinho.  

Isso apenas é garantido quando cada um desses produtos tem suas qualidades ressaltadas, tornando-os ainda melhores quando acompanhados um do outro.  

Tipos de queijos

Para iniciar uma harmonização perfeita, você deve escolher os tipos de queijo que serão servidos.

São diversas as maneiras de classificá-los, entre as nossas favoritas está por suas texturas, além de tratamento e maturação

Confira abaixo alguns exemplos dos mais populares e agradáveis ao paladar:

Queijos cremosos

Entre os queijos macios maturados por fungos em sua superfície podemos citar:

Camembert;

Brie.

Entre os não maturados estão:

Cottage;

Frescal;

De Minas;

Ricota Fresca;

Jogo Aviator;

Requeijão.

Queijos firmes

Quando falamos em queijos firmes, entre os mais consumidos, principalmente em harmonizações com vinho, temos:

Maturados massa crua: 

Minas Meia Cura

Maturados massa semi-cozida: 

Minas Padrão,

Prato,

Estepe.

Semiduros (Com fermentação propiônica):

Emmental,

Comté,

Colônia Uruguaio

Gruyère.

Maturados por fungos na superfície:

Taleggio,

Limurgo,

Saint-Paulim.

Maturados por fungos no interior:

Gorgonzola

Roquefort,

Stilton,

Donablu.

Sem atividade propiônica: 

Provolone,

Cheddar,

Reino.

Duros:

Parmesão,

Montanhês,

Pecorino,

Sardo.

Apesar de serem muitos os tipos de queijo, não é necessário decorar todos eles para saber realizar harmonizações perfeitas!

Para isso, basta ter em mente algumas associações que podem ser feitas utilizando a lógica de combinar as características dos tipos de queijos e vinhos.

Acompanhe algumas dicas no post a seguir para fazê-lo de forma bastante simplificada !

Em nosso último post você pôde conhecer as primeiras indicações para todo aprendiz de harmonização de vinhos e pratos. 

Depois de conhecer algumas das combinações mais saborosas, trazemos a você a parte dois da nossa série especial para que você aprenda de uma vez por todas a fazer combinações inigualáveis com cada tipo de vinho. 

Pronto para mais harmonizações? 

Então vamos lá! 

Espumante Moscatel para os sabores doces e cítricos

O popular Moscatel é um verdadeiro queridinho do nosso país, o espumante é bastante presente em nossas festas de fim de ano, como o Natal e Ano-novo.

Ele harmoniza muito bem com sabores doces e cítricos e por isso, é bastante indicado para salada de frutas, ou pêssegos em calda por exemplo.

Espumantes demi-sec também podem ser utilizados com a mesma finalidade.

Pratos apimentados combinam com Syrah!

Proteínas marinadas no cominho e acompanhadas de ervas picantes harmonizarão perfeitamente com um vinho que conte com muitos toques de especiaria, os melhores Syrah por exemplo, compreendem exatamente esse atributo e por isso serão sua melhor escolha nesse caso.

Merlot e molhos escuros

O Merlot tem uma característica curiosa relacionada a harmonização. Ele tem o mesmo poder da Cabernet Sauvignon, porém aceita um pouco melhor molhos.

Pratos com carnes (como os que harmonizam com Cabernet Sauvignon), podem receber algum molho mais denso e cremoso. 

Filé ao molho madeira pode fazer o casamento perfeito para esse vinho. 

O motivo é simples, além do sabor, traz a textura ideal para limpar o paladar do molho cremoso.

Harmonização com espumantes Rosés

Espumantes rosés são uma excelente combinação com diversos pratos, entre o eles as entradas.

Canapés salgadinhos e por aí vai. 

Mas se não bastasse isso, eles também tendem a harmonizar de maneira impecável com pratos que que levem uma certa crocancia e proteínas gordurosas, que vão muito bem com a acidez do espumantes rosés.

Pratos clássicos pedem vinhos elegantes

Bordeaux Beuf Bourguignon e Pinot Noir francês. O que todos esses vinhos têm em comum? 

A harmonização ideal com pratos clássicos da culinária francesa.

Se a pedida o cardápio da ocasião inclui carnes de caça por exemplo, vinhos tintos como o Bordeaux complementarão a sua experiência gastronômica.

Para aproveitar uma noite entre amigos, prefira sabores descompromissados!

Para momentos de descontração, abra mão de harmonizações complexas.

Eventos casuais, pedem vinhos mais simples, que possuam maior acidez e frescor. 

Se o objetivo é colocar o papo em dia, dar boas risadas, curtir uma tarde relax de verão na piscina ou mesmo dividir um almoço descompromissado, você não precisava de um sabor complexo que seja o centro das atenções, até mesmo porque, é importante levar em conta que em um encontro informal com diversos amigos, nem todos entenderam sobre vinhos.

Dessa forma, você poderá usufruir do mais importante naquele momento fresh casino.

Por isso, deixe os sabores mais intensos ou mesmo delicados para ocasiões mais específicas.

Combinado?

Agora que você já entende tudo de vinho, que tal combinar as opções apresentadas nesse e em nosso post anterior com as especialidades de sabor único, do cardápio do Tortuga Restaurante?

Posteriormente compartilhe conosco nos comentários qual foi a combinação escolhida e o que você achou do resultado da sua harmonização.