Em nosso último post você pôde conhecer a história de algumas das maiores piratas que já existiram e que nunca havíamos compartilhado antes. Conheça agora, mais um grande nome dessa lista e que conta ainda com uma lenda inusitada e muito peculiar. 

Descubra a seguir:

A lenda da princesa pirata 

Para encerrar nossa lista especial de famosas piratas que marcaram a história com suas trajetória, trouxemos a única mulher que pode ter sido apenas parte de uma lenda, passada de uma geração a outra.

Trata-se de Awilda. Conta a história que a mulher pirata antes era uma tradicional princesa escandinava, a qual havia embarcado em uma vida na pirataria, com a intenção de desafiar e fugir de seu pai, o rei!

O rei de Gotland (uma ilha sueca), tinha trancado a filha em uma torre protegida por duas cobras muito venenosas.

Mais tarde, um pretendente conseguiu libertar a princesa e então ela então decidiu se tornar uma pirata.

Outra versão da lenda, diz que Awilda provavelmente conseguiu escapar porque se vestiu como homem e assim não pôde ser identificada. E após isso, decidiu tornar-se pirata, atraída pela liberdade e autonomia que isso lhe proporcionaria.

Enquanto vivia sua vida de aventuras como pirata, Awilda em determinado momento deparou-se com um navio sem um capitão. Segundo a lenda e, como resultado de sua bravura, Awilda teria convencido os marujos de que ela era capaz de tornar-se sua líder.

Parece que a pirata em determinado momento, levou sua frota a tais alturas que conseguiu irritar o rei da Dinamarca.

Como consequência, o rei teria enviado o príncipe Alf para enfrentar Awilda e derrotá-la, e foi exatamente o que ele fez.

Após a derrota, o príncipe capturou a pirata rebelde. O que não era esperado é que o príncipe se apaixonaria por Awilda e, além disso, se casaria com ela.

Será que essa é mesmo apenas uma lenda? Provavelmente, nunca saberemos.

Mas e você, já conhecia conhecia todas essas histórias sobre piratas mulheres que marcaram a pirataria devido a sua coragem?

Compartilha aqui com a gente!

Quando pensamos em piratas, lembramos de figuras masculinas estereotipadas, com tapa-olho, chapéus e espadas. O que nem todos sabem é que, além de homens, tivemos muitas mulheres piratas importantes ao longo da história.

Anteriormente, citamos algumas delas que, inclusive, entraram no ranking dos piratas mais temidos dos sete mares.

Caso tenha perdido, confira aqui!

Conheça agora a história de mais 3 importantes mulheres piratas, as quais nunca citamos anteriormente em nosso blog.

Acompanhe!

1. Jacquotte Delahaye

De pai francês e mãe haitiana, Jacquotte teve que lutar desde cedo por sua sobrevivência.

A criança, que futuramente se tornaria uma das mulheres piratas mais importantes da história, perdeu a mãe em decorrência do parto de seu irmão mais jovem.

Não muito distante daquele evento, Jacquotte perdeu seu pai, que foi assassinado. Devido a isso, passou a ser a responsável por seu irmão.

Como resultados dos eventos que ocorreram, Jacquotte se juntou a um grupo de piratas que estava se formando no Caribe.

Acontece que ela não era a única mulher pirata no local e decidiu unir forças a Anne Dieu-Le-Veut, outra mulher que também ficaria bastante conhecida por seus feitos enquanto pirata.

No primeiro momento, a novata pirata se disfarçou de homem, pelas circunstâncias difíceis naquele meio por ser mulher, principalmente quando levado em conta a época em que Jacquotte viveu.

Não demorou muito para que fosse descoberta.

Sua beleza era tanta, que a pirata logo precisou pensar em um plano de fuga para escapar das consequências que aquela descoberta a trariam.

E foi assim que Jacquotte Delahaye encenou a própria morte para escapar dos demais piratas.

 2. Ingela Gathenhielm

Acredita-se que Ingela Gathenhielm tenha sido um dos casos mais peculiares da lista de mulher piratas que fizeram nome na história.

Ingela foi uma mulher pirata que teve a aprovação direta do rei Carlos XII para saquear navios além de nações vizinhas.

Junto de seu marido, ficou conhecida por atacar diversos navios. Conta-se ainda que era ela quem arquitetava e era o cérebro de todas as operações.

Com a morte do seu esposo, Ingela se viu inclinada a assumir o controle total dos negócios.

Enquanto a Grande Guerra do Norte ocorria, Ingela aproveitava para aumentar seus lucros.

Por essa razão, a pirata passou a ser conhecida como a “Rainha dos Navios”.

Mais tarde, com o fim de um tratado que havia sido foi assinado, Ingela se obrigou a desistir de ser uma mulher pirata, casou novamente com um tenente e faleceu pouco tempo depois.

Gostou de conhecer essas interessantes histórias sobre essas importantes mulheres piratas?

Então não deixe de acompanhar nosso post a seguir com uma curiosa lenda de uma pirata que foi uma rebelde princesa antes de atingir seu posto! 

E nesse dia especial da mulheres não esqueça: para surpreender as que você ama e admira, conte com o Tortuga Restaurante! 

Pratos deliciosos e um ambiente temático para que ela relaxe e se divirta muito em seu dia.

Destemidos, audaciosos e assustadores. Assim eram popularmente conhecidos os piratas que dedicaram boa parte ou toda a sua vida para arquitetar expedições, comandar navios e saquear tesouros. 

Conheça agora alguns dos principais nomes entre os piratas mais temidos dos sete mares:

Sir Francis Drake

El Draque, como também era conhecido Francis Drake, foi um corsário (pirata responsável por pilhar os navios inimigos) condecorado pela Rainha Elizabeth.

 Ele ficou conhecido por ser o terror dos espanhóis, após conseguir destruir o que até então era conhecido como a “Invencível” Armada Espanhola e abastecer a Coroa Britânica com os tesouros saqueados.

 O corsário foi tão detestado, que o rei da Espanha, na época, ofereceu a recompensa do que equivalia a cerca de 6 milhões de dólares nos dias de hoje, por quem trouxesse a cabeça de El Draque.

Captain Kidd

Willian Kidd também foi um corsário inglês, porém ele passou um pouquinho dos limites.

Contratado para saquear navios franceses, que na época estavam em guerra contra a Inglaterra, Willian Kidd ou Captain Kidd, como era conhecido, ia muito bem, até que começou a destruir e pilhar navios que estavam fora de seu contrato pré-estabelecido junto a marinha britânica. Com isso, não demorou muito até ele fosse preso.

 Willian Kidd foi julgado e morto pelo governo da época. Dizem as lendas que antes disso ocorrer, o capitão teria escondido em diversos locais, tesouros que havia saqueado. A quem os procure até os dias de hoje.

Anne Bonny

Anne Bonny, um dos maiores nomes da pirataria, principalmente no que tange às piratas mulheres, foi uma irlandesa, que se mudou ainda quando criança para o Caribe.

 Diferente da maioria dos piratas, Anne não necessitava de dinheiro. Seu pai era um homem bastante rico. Entretanto, mais tarde Anne decidiu casar-se com um marinheiro, chamado James Bonny que era pobre e por isso teve que abrir mão de todos os bens que o pai possuía.

 Após algum tempo, decepcionada com a vida morna que vivia ao marido, Anne foi em busca de uma vida e um companheiro mais interessante, em Nassau. Lá conheceu o pirata Calico Jack. E não muito tempo depois, já fazia parte de uma tripulação.

 No ano de 1720, o navio em que Anne se encontrava foi atacado por ingleses. Junto a  poucos marujos, Anne Bonny lutou bravamente até fosse presa. A maioria dos homens se encontravam bêbados, e naquele ataque, nem se deram o trabalho de lutar, se rendendo facilmente, incluindo Calico Jack.

Foto/reprodução: Selo com ilustração da pirata de Anne Bonny. Via: Vic – Adobe.

Ao ser presa, Anne alegou que estava grávida e com isso, conseguiu que sua condenação fosse adiada. Mas tarde, conseguiu ser perdoada. 

Anne Bonny viveu até seus 80 anos de idade no ano 1782 (estima-se) . Uma frase dita por ela em seu último contato com o capitão, naquele episódio e que é bastante famosa até os dias de hoje, principalmente entre historiadores: “Se você tivesse lutado como um homem, não teria que morrer feito um cão”.

Calico Jack

John Rackham, ou Calico Jack, como era popularmente conhecido na época, ficou bastante conhecido pelos 7 mares por sua bandeira que continha uma caveira junto a  duas espadas cruzadas sobre um fundo preto. Um grande símbolo pirata que foi estabelecido até os dias de hoje.

Além disso, Calico Jack também ficou bastante conhecido por ter em sua tripulação dois dos grandes nomes piratas femininos da época e da história,  Anne Bonny e Mary Read.

 Calico Jack acabou sendo capturado pelos ingleses, sem oferecer nenhuma resistência. Após isso, o pirata foi enforcado pelo governo.

Está gostando de conhecer essas curiosidades sobre os piratas mais temidos dos sete mares? 

Então não deixe de conferir nosso próximo post com mais três dos maiores nomes piratas de toda  história. Incluindo o terrível e popularmente conhecido Barba Negra!

Em terra, era bastante comum que os piratas comessem e bebessem em excesso, para compensar o tempo e alimentos que ingeriam nos navios, como carne passada, biscoitos velhos e roídos, água estagnada, entre outros. Todavia, ao se encontrarem em terra firme, os piratas aproveitavam fartos pratos típicos da época. Entre eles, uma receita de salada com um sabor forte, servida em tabernas de Port Royal, Tortuga e outras bases piratas.

Já imaginou como seria apreciar hoje uma típica refeição pirata? 

Muitos podem achar uma experiência desnecessária, tendo em vista as diversas e saborosas opções que temos hoje. Por outro lado, essa pode se tratar de uma oportunidade bastante interessante e culturalmente rica, além singular. 

Se você é do tipo que gosta de experimentar novos sabores, desbravar culturas ou mesmo aprecia e têm curiosidade pela cultura pirata, saiba que nossa dica em forma de receita hoje poderá lhe agradar bastante. 

Curiosidade 

Esta receita foi retirada do livro histórico intitulado como “The Art of Cookery” ou  “A Arte da Culinária”, em português, publicado no ano de 1747 por Hannah Glasse (uma escritora de culinária inglesa do século XVIII, responsável pelo livro mais vendido de culinária naquele século, o “The Art of Cookery Made Plain and Easy”).

Conheça agora a Salmagundi,derivado do francês salmigondis, que significa confusão ou mesmo mistura. 

Itens necessários para a receita 

Para preparar esta iguaria, separe os ingredientes: 

(A quantidade estabelecida de itens abaixo, serve um total de 10 pessoas)

• 2 a 3 cabeças de alface (podem ser lisas ou crespas) 
• 2 Frangos 
• 9 Anchovas
• 1 Limão
• 4 Ovos
• Cebolas à gosto 
• Salsa á gosto
• Água
• Óleo de Salada
• Vinagre
• Sal
• Pimenta
• Uvas ou Feijão Verde 

Modo de Fazer 

Foto/Reprodução: Folhas de alface. Via: vaivirga – Adobe

Acompanhe o passo-a-passo para realizá-lo com precisão: 

1. Pegue as alfaces escolhidas e as lave. Em seguida, seque-as bem com o auxílio de um  pano de louça ou papel toalha. Após isso, corte-as o mais fino que puder, e forre o fundo de uma travessa até que tenham coberto cerca de 1 polegada (cerca de 2,5 cm) do recipiente;
2.  Pegue os dois frangos assados, já frios e retire a carne do peito e asas das aves, para criar uma nova camada em sua travessa, sob as folhas de alface picadas. Dessa vez, deve-se preencher o recipiente até que tenha alcançado a marca de 3 polegadas (cerca de 7,6 cm) de frango;
3. Desosse as aves, e após ter feito isso, separe as anchovas e corte cada uma delas em oito partes, que posteriormente devem ser adicionadas as duas peças de aves;  
4. Retire a carne “magra” das coxas e sobrecoxas dos frangos e corte-os em cubos. Faça o mesmo com o limão separado anteriormente, cortando os em pequenos pedacinhos;
5. Cozinhe as gemas dos ovos e posteriormente, pique-as. Junte com o restante das anchovas e acrescente salsa a gosto. Una esses itens, misturando os e com as mãos e forme uma nova camada na travessa;
6. Cozinhe as cebolas e pique-as de forma que fiquem do tamanho aproximado de gemas de ovos. Em seguida, acrescente metade das cebolas cortadas ao centro da travessa, sob o restante dos alimentos já adicionados;
7. Com a outra parte das cebolas, contorne as laterais internas da travessa;
8. Acrescente o óleo de salada, o vinagre, sal e pimenta (a gosto);
9. Finalize o prato decorando-o com as uvas escaldadas ou feijão verde (de acordo com sua preferência). Em seguida, sirva-o como entrada.

*Obs: esta receita foi retirada e adaptada do livro “Piratas” por John Matthews da EVEREST EDITORA, que por sua vez retirou a mesma do livro histórico citado anteriormente. 

O que você achou desse prato típico pirata? Encararia? 

Apesar de preparado de modo peculiar, a receita leva diversos ingredientes já conhecidos por nosso paladar e utilizados em nossa cozinha frequentemente. Basta saber agora se todos juntos e temperados dessa maneira, agradaria aos exigentes paladares atuais. 

Uma ótima sugestão para surpreender amigos e familiares com um pouco da cultura pirata. 

Vai se arriscar? Então não deixe de compartilhar conosco a sua experiência!